Ah! Que sensação maravilhosa experimentei nesta manhã cinzenta de terça-feira.
Em mais uma de nossas peregrinações pelas bibliotecas da cidade, não imaginava encontrar esses tesouros.
Sim! São tesouros!
Tesouro antes escondido e que Deus decidiu revelar o esconderijo.
Não esperava nenhuma novidade, além daquelas mesmas prateleiras que eu garimpava buscando os livros mais velhos entre porções de livros novos, e cheios de gírias.
Porém, desta vez, ousei levar uma lista com os títulos e autores que desconfiava nem encontrá-los lá.
Coleções como "Tesouros da juventude" e autores como "Esopo, La Fontaine, Andersen, Condessa de Ségur..." (os mais antigos e não as adaptações).
O bibliotecário foi logo avisando: "os tesouros da juventude não podem ser retirados, apenas consultados aqui".
Porém, desta vez, ousei levar uma lista com os títulos e autores que desconfiava nem encontrá-los lá.
Coleções como "Tesouros da juventude" e autores como "Esopo, La Fontaine, Andersen, Condessa de Ségur..." (os mais antigos e não as adaptações).
O bibliotecário foi logo avisando: "os tesouros da juventude não podem ser retirados, apenas consultados aqui".
"Sem problemas" - disse eu.
Subi, então, os degraus daquela antiga biblioteca e ali, por trás de uma grande porta trancada, encontrei tais tesouros e outros mais.
Foi lindo e emocionante! Só quem sabe o valor dos livros saberá do que estou descrevendo.
Esta porta, antes inacessível, foi destrancada e vi organizados em grandiosas prateleiras os melhores, os mais preciosos livros que eu já tinha visto numa biblioteca.
Meu filho estava comigo e contemplou, sem entender muito bem, meus minutos de "insanidade".
Cheguei a registrar esse momento por fotografia junto àquela coleção que buscava e que me levou a outras.
Meu filho, obviamente, se recusou (risos).
Meu filho estava comigo e contemplou, sem entender muito bem, meus minutos de "insanidade".
Cheguei a registrar esse momento por fotografia junto àquela coleção que buscava e que me levou a outras.
Meu filho, obviamente, se recusou (risos).
Depois de descobrir a porta que me leva a esta "Nárnia", antes desconhecida por mim, certamente voltarei decidida a garimpar esse solo com luvas e máscaras. Porém, escrevo, para que você leitor possa, quem sabe, encontrar uma porta, sim, uma simples porta entre as prateleiras.
Não se subestime, encorajo-o a bater.
Não se subestime, encorajo-o a bater.
"Batei e abrir-se-vos-á".
Quem sabe ali, um tesouro encontrará?
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